FRUTAS DO PARÁ
Fruto do açaí
É
possível ver uma verdadeira aquarela ao passar em qualquer uma das feiras
abertas de Belém do Pará. Variedade que se repete em feiras pelos municípios do
interior. Mais precisamente na sessão de frutas, é incrível a variação de cores
e cheiros. Não é à toa que um dos grandes destaques da biodiversidade amazônica
são as frutas paraenses, conhecidas como diferenciadas pelo resto do Brasil e
do mundo. Açaí – a maior conhecida -, cupuaçu, bacuri, taperebá, uxi, entre
diversas outras, se constituem numa viagem sensorial para turistas, visitantes
e compradores. Hoje, boa parte das frutas regionais desperta curiosidade pelos
sabores únicos cada vez mais apreciados.
Vinho de açaí
O açaí é hoje a fruta mais exportada e conhecida da região. Aceita pelo consumidor brasileiro, se expandiu rapidamente para o mercado internacional e ofereceu ótimas oportunidades de negócios. Porém, é mais uma das paixões dos paraenses quando o assunto é o mundo das frutas. Já para os turistas, é apenas a primeira das grandes descobertas gastronômicas paraenses. O chef Fábio Sicília, dono de um famoso restaurante em Belém, conhece de perto esta realidade. “É mais ou menos quando um paraense come morangos. Obviamente depende de quem faz, mas normalmente é bem recebido”, disse.
Segundo Sicília, o paladar faz a diferença. “O bacuri, por exemplo, é uma fruta que toda vez que você prova, é uma experiência isolada. Você pode ter a exclusividade daquele sabor. As frutas vermelhas cultivadas em outras regiões, por exemplo, seguem um padrão. As paraenses possuem um sabor que dificilmente poderá ser feito um comparativo. Pupunha, por exemplo, se parece com o quê? Com nada, obviamente. O jambo tem aroma de rosas vermelhas. Em vez de molho de rosas, pode virar molho de jambo, que esse sim tem um sabor similar. Araçá até parece maracujá só que com formato de goiaba. A maioria dos chefs de fora adora, principalmente o bacuri, a fruta mais original no paladar. Os que experimentam ficam bem impressionados”, ressaltou.
O açaí é hoje a fruta mais exportada e conhecida da região. Aceita pelo consumidor brasileiro, se expandiu rapidamente para o mercado internacional e ofereceu ótimas oportunidades de negócios. Porém, é mais uma das paixões dos paraenses quando o assunto é o mundo das frutas. Já para os turistas, é apenas a primeira das grandes descobertas gastronômicas paraenses. O chef Fábio Sicília, dono de um famoso restaurante em Belém, conhece de perto esta realidade. “É mais ou menos quando um paraense come morangos. Obviamente depende de quem faz, mas normalmente é bem recebido”, disse.
Segundo Sicília, o paladar faz a diferença. “O bacuri, por exemplo, é uma fruta que toda vez que você prova, é uma experiência isolada. Você pode ter a exclusividade daquele sabor. As frutas vermelhas cultivadas em outras regiões, por exemplo, seguem um padrão. As paraenses possuem um sabor que dificilmente poderá ser feito um comparativo. Pupunha, por exemplo, se parece com o quê? Com nada, obviamente. O jambo tem aroma de rosas vermelhas. Em vez de molho de rosas, pode virar molho de jambo, que esse sim tem um sabor similar. Araçá até parece maracujá só que com formato de goiaba. A maioria dos chefs de fora adora, principalmente o bacuri, a fruta mais original no paladar. Os que experimentam ficam bem impressionados”, ressaltou.
Atividade sem impacto ambiental
Até o início da década de 70, a utilização agroindustrial de frutas nativas da Amazônia era baseada quase totalmente na exploração extrativista. Com o avanço das pesquisas de domesticação das espécies, o manejo e a produção ganharam escalas sustentáveis dos pontos de vista agronômico, econômico, social e ambiental. Além de representar uma das atividades econômicas com melhor potencial para o Pará, a fruticultura não implica em nenhum impacto ambiental, pelo contrário. A maioria das plantações está em áreas anteriormente ocupadas com pastagens ou com culturas anuais e semiperenes.
Hoje, além do açaí e de outras espécies regionais como o cupuaçu e o bacuri, o Pará produz em escala comercial pelos menos mais 15 tipos de frutas, vendidas principalmente na forma de polpas e derivados. “O nosso diferencial é que as frutas daqui você só encontra no Norte do país e outras somente no Estado. São frutas consideradas exóticas mesmo no quesito Brasil. São únicas. Já o contrário não acontece, nós temos a maioria das frutas de outras regiões. O Pará, por exemplo, é o terceiro maior produtor de abacaxi e o quarto de banana. O açaí já conquistou o mundo e abriu as portas para as outras frutas com gosto diferenciado”, disse o membro da gerência de fruticultura da Secretaria de Estado de Agricultura, Geraldo Tavares.
Além disso, de acordo com ele, o Pará é o maior produtor de frutas consideradas exóticas. “É importante para o Estado porque é algo que está agregando valores para a nossa terra e gera empregos na região. O Pará é o maior produtor de açaí e de cupuaçu atualmente. Outras espécies como o bacuri também são referências. Aqui, além do plantio natural, existem outras plantadas pelo homem, o que é economicamente viável”, considerou.
O exótico camapú
A fruticultura é a quarta principal atividade econômica da Amazônia, depois do minério de ferro, da madeira e da pecuária. Do ponto de vista social, entretanto, é a atividade que apresenta o maior potencial de distribuição de renda para a população, por envolver milhares de pequenos produtores, além das indústrias processadoras. Quando o assunto é sustentabilidade, também sai na frente. O arranjo produtivo de frutas da Amazônia é um dos mais dinâmicos quanto às possibilidades de desenvolvimento na forma de sistemas agroflorestais sustentáveis. As frutas da Amazônia de maior destaque comercial são: açaí, cupuaçu, bacuri, taperebá e camu-camu.
Até o início da década de 70, a utilização agroindustrial de frutas nativas da Amazônia era baseada quase totalmente na exploração extrativista. Com o avanço das pesquisas de domesticação das espécies, o manejo e a produção ganharam escalas sustentáveis dos pontos de vista agronômico, econômico, social e ambiental. Além de representar uma das atividades econômicas com melhor potencial para o Pará, a fruticultura não implica em nenhum impacto ambiental, pelo contrário. A maioria das plantações está em áreas anteriormente ocupadas com pastagens ou com culturas anuais e semiperenes.
Hoje, além do açaí e de outras espécies regionais como o cupuaçu e o bacuri, o Pará produz em escala comercial pelos menos mais 15 tipos de frutas, vendidas principalmente na forma de polpas e derivados. “O nosso diferencial é que as frutas daqui você só encontra no Norte do país e outras somente no Estado. São frutas consideradas exóticas mesmo no quesito Brasil. São únicas. Já o contrário não acontece, nós temos a maioria das frutas de outras regiões. O Pará, por exemplo, é o terceiro maior produtor de abacaxi e o quarto de banana. O açaí já conquistou o mundo e abriu as portas para as outras frutas com gosto diferenciado”, disse o membro da gerência de fruticultura da Secretaria de Estado de Agricultura, Geraldo Tavares.
Além disso, de acordo com ele, o Pará é o maior produtor de frutas consideradas exóticas. “É importante para o Estado porque é algo que está agregando valores para a nossa terra e gera empregos na região. O Pará é o maior produtor de açaí e de cupuaçu atualmente. Outras espécies como o bacuri também são referências. Aqui, além do plantio natural, existem outras plantadas pelo homem, o que é economicamente viável”, considerou.
O exótico camapú
A fruticultura é a quarta principal atividade econômica da Amazônia, depois do minério de ferro, da madeira e da pecuária. Do ponto de vista social, entretanto, é a atividade que apresenta o maior potencial de distribuição de renda para a população, por envolver milhares de pequenos produtores, além das indústrias processadoras. Quando o assunto é sustentabilidade, também sai na frente. O arranjo produtivo de frutas da Amazônia é um dos mais dinâmicos quanto às possibilidades de desenvolvimento na forma de sistemas agroflorestais sustentáveis. As frutas da Amazônia de maior destaque comercial são: açaí, cupuaçu, bacuri, taperebá e camu-camu.
Frutas
Regionais
Frutas
do Pará
São encontradas generosamente nos alagadiços dos rios,
furos e igarapés ou nos altos das terras firmes. Com mais de uma centena de espécies
comestíveis, são as frutas regionais as responsáveis diretas pelo indefinível,
requintado e, muitas vezes, exótico sabor das deliciosas sobremesas que
enriquecem a mesa paraense. Venha conhecê-las.
Açaí
Sorvete de açaí
Bebida extraída do pequeno fruto do açaizeiro, palmeira
de porte esguio que chega a
alcançar 30 m de
altura e que
produz cachos com dezenas
de caroços (frutos) redondinhos.
De cor arroxeada, a bebida é assim extraída: colocam-se os caroços do açaí de
molho na água para amolecer a casca fina que os reveste. Em seguida os caroços
são amassados comágua em alguidar de barro ou máquina própria, coando-se então
a mistura em peneiras especiais para que se obtenha um líquido roxo, espesso e
de sabor característico incomparável. Toma-se gelado com açúcar, farinha de
tapioca ou farinha-d'água. Há quem o aprecie sem açúcar. É nutritivo e
refrescante. É também delicioso no preparo de sorvetes,licores, mousses, etc.
Bacaba
Bebida extraída da palmeira de mesmo nome, que dá frutos
em cachos com dezenas de caroços. Para a obtenção da bebida procede-se da mesma
forma que no preparo do açaí. Obtém-se assim um líquido de cor parda, servido
gelado com açúcar, farinha de tapioca ou farinha-d'água. Deliciosa e
refrescante, a bacaba é, no entanto, menos popular que o açaí. Muito usada
também para fazer sorvetes.
Cupuaçu
Fruto cilíndrico com mais ou menos 20 cm de comprimento
por 13 cm de diâmetro, arredondado nas extremidades. Casca dura de cor
marrom-escura. Dentro cerca de 50 sementes graúdas recobertas inteiramente por
massa branca, bastante espessa, de perfume forte e agradável e delicioso sabor
agri-doce. Dele se faz refresco - também conhecido no Pará como "vinho de
cupuaçu" -, sorvetes, geléias, pudins, tortas, cremes, bolos, licores,
compotas, recheios, mousses e inúmeros outros doces.
Castanha
- do - Pará
Fruto da castanheira-do-pará, árvore de porte magnífico e
dimensões notáveis, com tronco de até 4 m de diâmetro, chegando a alcançar 50 m
de altura. O fruto (ouriço) é esférico, de 11 a 14 cm de diâmetro, com peso
variável entre 700 1.500 grs. O ouriço tem casca lenhosa,
muito dura, contendo de 11 a 22 amêndoas ou castanhas graúdas, envoltas por casca
lenhosa fina, pouco resistente. Essas castanhas são comestíveis, muito
saborosas e de elevado sabor alimentício.
A Castanha-do-Pará é muito usada para a confecção de
confeitos, recheios, coberturas de bolos, além de doces diversos. Quando
frescas fornecem o leite usado na preparação de vários pratos típicos da
cozinha paraense. Apreciadaem todo o mundo, é um dos principais produtos de
exportação do Pará.
Bacuri
É o fruto do bacurizeiro, árvore frondosa, magnífica
quando coberta de flores róseas ou, raramente, brancas. O Bacuri é, em geral,
pouco maior que uma laranja graúda. Tem casca grossa e resinosa de cor
amarelada. Dentro encontramos duas a três sementes grandes, revestidas de polpa
branca perfumada, com excelente sabor agri-doce característico.
Entre as sementes estão os "filhos", que são
pedaços de polpa sem caroço. Seu uso é muito variado, com presença marcante em
refrescos, sorvetes, licores, geléias, tortas, cremes, bolos, recheios, mousses,
balas e inúmeros outros doces saborosos.
Pupunha
Fruto da pupunheira, palmeira que alcança alturas
elevadas com o tronco todo revestido por anéis de espinhos. Isso dificulta a
colheita dos cachos com numerosos frutos, que variam de cor de planta para
planta: vermelha, amarela,esverdeada, etc.
A pupunha tem o formato aproximado de uma esfera, com
achatamento na parte, superior que fica presa ao cacho. Cada fruto apresenta em
média 3 cm de diâmetro. Antes de ser consumida a pupunha deve ser cozida em
água e sal. Para comê-la retira-se a pele que a envolve. A polpa, muito
saborosa, é amarelada, densa, fibrosa e farinácea. Em seu interior há um
coquinho, que é o caroço.
Come-se pura, com mel de cana ou manteiga, sendo
excelente acompanhamento para café e chá. Igualmente saborosa quando caramelada
ou em compota.
Tucumã
Fruto do tucumanzeiro, palmeira que chega a alcançar 10m
de altura. Essa palmeira produz cachos com numerosos frutos de formato ovóide,
casca amarelo-esverdeada e polpa fibrosa, amarela, característica, que reveste
o caroço. Muitas outras frutas típicas do Pará enriquecem esta relação, embora
não tenham consumo tão acentuado como as anteriormente citadas: uxi, umari e
bacuri-pari.
Uxi
Uxi
Tantas outras têm incidência em todo o Brasil ou em
apenas algumas regiões, não sendo exclusividade paraense:mangas, buriti,
jenipapo, ingá, graviola, abricó, taperebá-do-sertão, goiaba, jaca, tamarindo,
sapoti, carambola, mari-mari, abacaxi, biribá, etc.
tamarindo
Muruci
Fruto da pequena árvore que tem o mesmo nome. Seu formato
é esférico, achatado nos pólos, com cerca de 1,5cm de diâmetro. A casca é uma
película de cor amarelada e a polpa, que envolve o pequeno caroço, também é amarela.
Seu perfume agradável não pode ser comparado aos de nenhuma outra fruta, tais
as suas características exclusivas. É delicioso como refresco, sorvete e em uma
infinidade de doces.
Piquiá
Fruto da árvore de mesmo nome, cujo tronco atinge alturas
consideráveis. Tem forma esférica, ligeiramente achatada nos pólos, e seu
tamanho regula o de uma laranja graúda. A casca, de cor marrom-acinzentada, é
espessa e carnuda, com quatro bagos em forma de rim, composta de polpa amarela
de 3 a 10 mm de espessura, aderente a um caroço lenhoso, muito duro, que contém
uma amêndoa comestível e bastante apreciada.
Tapereba
Fruto do taperebazeiro, árvore de grande porte. Tem
formato cilíndrico, com arredondamento nas extremidades. Seu tamanho é idêntico
ao de uma pequena ameixa. A casca é uma película que envolve polpa de não mais
de 3 mm de espessura, aderente a um caroço que é a parte maior da fruta. O
taperebá é amarelo-escuro, muito perfumado, ácido, mas de excelente sabor
adocicado.
Especialmente
apreciado em refrescos, sorvetes e licores.
Comidinhas
e Gulosemas
Tapioquinha de Mosqueiro
Além dos sorvetes, refrescos, pudins, tortas, cremes,
licores, compotas, mousses e balas - entre outras do Pará, você ainda vai
encontrar outras delícias de confecção artesanal e sabor caseiro, como: beijo
de moça, munguzá ou mingau de milho, beiju de mandioca, mingau de banana verde,
beiju-poqueca, tapioquinha, beiju-curuba, mingau de açaí, mingau de bacaba,
beiju-xica e tantas coisas mais que você imaginar.
Fonte: