Fotos de borboletas e mariposas da Amazônia





Por Fábio Paschoal em 9 de dezembro de 2013 
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Existem borboletas que parecem mariposas e mariposas que parecem borboletas. Para diferenciar os insetos você pode olhar para as antenas. Borboletas possuem uma estrutura globular na ponta enquanto mariposas não apresentam essa característica.
A maioria das borboletas é diurna e possui uma coloração vibrante que serve para identificação de um possível parceiro. Mariposas estão mais ligadas à noite e por isso possuem cores menos vistosas. Para achar uma companheira os machos não podem contar com a visão. Eles usam substâncias químicas, captadas pelas antenas, para se orientarem no escuro. Muitos machos de mariposas apresentam antenas que se assemelham a uma pena. Essa forma aumenta a superfície de contato e, consequentemente, a chance de encontrar e fecundar uma fêmea.
Deixo aqui uma pequena amostra de algumas borboletas e mariposas que encontrei na região do rio Cristalino, na Floresta Amazônica



Alguns machos de mariposa, como esse do gênero Rothschildia, imagem acima, possuem antenas que se assemelham a penas – Foto: Fábio Paschoal,


As borboleta do gênero Callicore apresentam um padrão gráfico na parte de baixo das asas que lembram números ou letras do alfabeto. Infelizmente, devido à sua beleza, esses insetos são mortos para serem utilizadas na confecção de bijuterias – Foto: Fábio Paschoal.


Mariposa na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal.

Machos de borboletas da subfamília Coliadinae procuram por sais minerais na beira dos rios da Floresta Amazônica – Foto: Fábio Paschoal.


Algumas mariposas podem ser parecidas com borboletas. Essa, do gênero Urania, é diurna e possui cores vibrantes – Foto: Fábio Paschoal.

Algumas borboletas, como essa do gênero Haetera, perderam as escamas das asas. Ser transparente significa estar camuflada em qualquer tipo de ambiente – Foto: Fábio Paschoal.

A camuflagem pode ser uma estratégia para se esconder de predadores. Essa mariposa se parece com o acúleo de uma rosa – Foto: Fábio Paschoal.

A borboleta do gênero Napeocles fica extremamente bem camuflada no chão de folhas secas da Floresta Amazônica – Foto: Fábio Paschoal.


Em repouso as borboletas do gênero Morpho ficam com as asas fechadas. O padrão discreto as deixam camufladas quando estão pousadas em meio às folhas secas do chão da floresta (esquerda). Quando elas abrem as asas (direita), expõem escamas iridescentes que confundem os predadores – Fotos: Fábio Paschoal.


 
Algumas mariposas revelam asas coloridas quando se sentem ameaçadas. A intenção é assustar um possível predador – Foto: Fábio Paschoal. 


Machos precisam de sais minerais para produção de esperma. Essa borboleta do gênero Rhetus está procurando por eles em um saleiro na Amazônia – Foto: Fábio Paschoal.

As estaladeiras (Hamadryas sp.) produzem estalos quando voam. O som é feito somente pelos machos, mas pode ser captado por ambos os sexos. Os cientistas acreditam que o barulho serve para demarcar o território ou para iniciar o ritual do acasalamento – Foto: Fábio Paschoal

-As borboletas do gênero Pyrrhopyge podem seguir grupos de pássaros para se alimentarem das fezes das aves – Foto: Fábio Paschoal

 

As asas-de-tigre (Heliconius sp.) se alimentam de plantas tóxicas durante a fase de lagarta. Quando se transformam em borboletas, anunciam que não são comestíveis com cores vibrantes. Algumas borboletas não são tóxicas, mas imitam esse padrão para evitar predadores – Foto: Fábio Paschoal.



Com 30 centímetros de envergadura, a mariposa-imperial (Thysania sp.) é a maior mariposa do mundo – Foto: Fábio Paschoal.

Borboleta do gênero Siproeta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal.

Círculos nas asas das borboletas-coruja (Caligo sp.) se parecem com os olhos de uma coruja e assustam potenciais predadores – Foto: Fábio Paschoal, 

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