VISITE A ILHA DE MOSQUEIRO
Ilha amazônica da
microrregião guajarina com uma área de 220.641 Km2, o equivalente a 22.064,12
Ha e localizada geograficamente entre as coordenadas 01º04’ a 01º14’ de
Latitude Sul e 48º 19’ a 48º 29’ de Longitude Oeste de Greenwich e uma
população em torno de 50,000 habitantes, Mosqueiro
representa a porção norte do município de Belém e abrange cerca de 40% do
território da capital.
Segundo a Lei Nº 8.655, de 30 de
julho de 2008, que dispõem sobre o Plano Diretor do município de Belém, a ilha
é parte da Macrozona do ambiente natural (MZAN) de Belém, através da Zona de
Ambiente Natural 2 (ZAN 2), setores I, II e III (Lei Nº 8.655/98), assim
caracterizado:
A ZAN 2 – Setor I situa-se na região
nordeste e oeste da ilha de Mosqueiro compreende o Parque Ecológico da Ilha do
Mosqueiro e está dividido pela rodovia PA-391 (Rodovia Augusto Meira Filho),
caracteriza-se por possuir bacias hidrográficas e recursos naturais
conservados, baixa densidade demográfica e presença de comunidades
tradicionais.
A ZAN 2 – Setor II situa-se na parte
centro-sul da ilha de Mosqueiro e está dividido pela rodovia PA-391,
caracteriza-se por possuir assentamentos informais, ocupações irregulares e
grandes áreas com remoção de cobertura vegetal.
A ZAN 2 – Setor III situa-se ao sul
da ilha de Mosqueiro, abrangendo a ilha de São Pedro, está dividido pela
rodovia PA-391 e caracteriza-se por expressiva área preservada, bacias
hidrográficas, presença de comunidades tradicionais e o sítio histórico na ilha
de São Pedro.
Área limite da Baia do
Guajará, a Ilha de Mosqueiro tem temperaturas amenas: à tarde ficando em torno
de 30º, e durante a madrugada baixa para 23º - 24ºC.
Sem período de estiagem bem definida e uniformidade na distribuição das chuvas
ao longo do ano têm-se, a ocorrência de diminuição nos índices pluviométricos a
partir do mês de junho e crescimento do mesmo em meados de dezembro,
caracterizando o período “chuvoso” na região.
As ilhas de terras inundáveis de Belém
apresentam solo típico de várzea, que são solos hidromórficos. Os solos de
terra firme não inundável, encontrados em Mosqueiro, do ponto de vista
agronômico, devido à acidez não devem ser utilizados, sendo mais indicados para
serem mantidos como reservas florestais.
Em nível de ecossistemas
vegetais, na Ilha de Mosqueiro encontram-se: Floresta de Várzea com presença de
palmeiras; Floresta de Várzea com predominância de espécie de mangues; Floresta
de Várzea de maré com espécie de mangue; Floresta Secundária Aluvial de Terra
Firma; Floresta de Várzea de maré com predominância de muitas Liamas; Floresta
de Terra Firme com cipó e Floresta de Terra Firme. Neste ambiente, duas áreas
de proteção ambiental (APA’s), se configuram: O Parque Ambiental da Ilha de
Mosqueiro e a Estação Ecológica do Furo das Marinhas.

Limitada a oeste pelo Rio Pará
e pela Baia do Guajará, ao sul pela Baia de Santo Antônio, ao norte pela Baia
do Sol e a leste pelo Furo das Marinhas que separa a ilha do continente a hidrografia
da Ilha de Mosqueiro encontra-se inserida na Bacia Litorânea. Para efeito de
descrição seu sistema de drenagem configura-se em nove zonas homólogas,
correspondendo às seguintes sub-bacias: Cajueiro, Murubira, Pratiquara,
Mari-Mari, Furo das Marinhas, Pirajussara, Barreiras, Santana e Sucurijuquara.
Mosqueiro estabelece relações
e influências ambientais diretas e indiretas com as águas do Rio Amazonas e de
outros ambientes aquáticos aos quais mantém limite ou dos que recortam seu
território, como os pequenos rios, igarapés, furos e alagados, de águas brancas
(barrentas) ou pretas, de grande importância no deslocamento das populações
locais e ambientes de desenvolvimento ictofaunístico explorados pela pesca
artesanal, uma das principais atividades econômicas da ilha.
A ilha de Mosqueiro, como
espaço e ambiente amazônico, vem passando por inúmeras transformações de ordem
econômicas, sociais e ambientais. Além do crescente crescimento no número de
visitantes, a sua população também cresce aceleradamente, demandando ocupação e
uso de seus recursos naturais, como o pesqueiro, de forma desregradas, sem
fiscalização e ordenamento colocando em risco a qualidade de vida na ilha.
NO TURISMO
NA ILHA DE MOSQUEIRO FAÇA UMA ...
Viagem
com baixo impacto
Quando falamos em viagem sustentável, não significa apenas fazer um turismo ecológico e cheios de trilhas. É muito além disso. Trata-se de uma viagem que valoriza a cultura local e a natureza. Dessa forma, é possível desfrutar com consciência as melhores paisagens, peculiaridades locais e as belezas naturais.
Antes de saber como agir em cada uma dessas viagens, entenda a diferença entre turismo de aventura, ecoturismo e turismo sustentável:
Turismo de aventura
Nesta modalidade o viajante vai em busca de atividades de aventura, como experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafios e que podem proporcionar sensações diversas como liberdade, prazer e superação. Entre essas atividades estão a canoagem, o surf, o ciclismo, o arborismo, o mergulho, entre outros. Esse tipo de viagem pode ser chamado também de turismo de esporte.
Ecoturismo
Esse tipo de turismo é realizado em áreas naturais como uma atividade que incentiva a conservação do patrimônio natural e promove o bem-estar das populações locais e a consciência ambiental nos turistas. Por essa razão, o turismo ecológico faz a ligação entre o homem e o meio ambiente, com envolvimento do turista nas questões relacionadas à conservação dos recursos do destino escolhido, que deve ser aproveitado de forma responsável.
Turismo sustentável
Trata-se de um conceito que engloba todos os tipos de turismo. Segundo a Organização Mundial de Turismo e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, os princípios do Turismo Sustentável “são aplicáveis e devem servir de premissa para todos os tipos de turismo em quaisquer destinos”. Dessa forma, a viagem sustentável leva em conta questões como a gestão dos recursos econômicos, sociais e estéticos, e mantém a diversidade biológica e particularidades culturais.
Como agir?
Pesquise sobre o lugar
A internet é uma excelente ferramenta para encontrar informações sobre o destino da viagem. Analise sobre os costumes, alimentação, pontos turísticos, acomodações e preços. Informações básicas como tarifas e regras de visitação podem ajudar você a economizar dinheiro e ganhar tempo. Dê preferência a agências que aderem a programas de responsabilidade sociambiental.
Não seja gringo, seja local
Valorize e respeite a cultura do lugar.
Faça uma seleção do que vai levar do armário
Além de ser melhor para carregar, você economiza espaço e não sobrecarrega a coluna. Pense exatamente naquilo que é necessário e prático como roupas que secam fácil, garrafinha de água para toda a viagem, pilhas recarregáveis etc.
Valorize as produções locais
Gosta de dar lembrancinhas? Nada melhor que o artesanato local. Evite comprar souvenires que são arrancados da natureza, como corais, pedras e pedaços de uma construção histórica.
Aproveite com equilíbrio
Uma viagem maravilhosa não é aquela que se faz tudo, mas sim que é aproveitada com intensidade. Coloque a qualidade na frente da quantidade.
Tome conta do seu lixo
Se fizer uma trilha, leve tudo que for produzido no trajeto. O mesmo vale para os passeios urbanos. Jogar lixo no chão é uma vergonha!
Conheça a culinária local
Aproveite a viagem para experimentar novos sabores. A culinária diz muito da cultura de um povo. Conhece-la também é uma forma de valorizar a região visitada, pois o consumo de produtos locais é menos agressivo ao meio ambiente e movimenta a economia local.
Se o local que você está visitando oferece ciclovias, boas calçadas e te possibilita fazer tudo a pé, use e abuse desses recursos! Você fará exercício, evitará emissão de CO2 e ainda conhecerá coisas que de carro poderiam passar despercebidas. Sem contar a economia com combustível, pedágios, passagens, etc. Pense nisso!
Equipe GreenNation
http://www.greennation.com.br/pt/dica/240/Equipe-GreenNation/Viagem-com-baixo-impacto
Imagens:
http://katializ2008.blogspot.com.br/2012/09/cultura-e-tradicoes-valorizando.html
http://Mosqueirando.blogspot,com,br
http://www.diarioonline.com.br/noticia-211707-veranistas-lotam-praias-de-mosqueiro.html