CURIOSIDADES




O urubu não sabe caçar! Saiba tudo sobre a vida desse pássaro. 


                                                                                                                                                                                               
  URUBU PRETO. (CORAGYPS ATRATUS) NO COMPLEXO DO VER - O – PESO





Suas garras são pequenas e ele prefere comer carniça

Texto: Shirley Paradizo • Fotos: Shutterstock

Comida à vista
Para encontrar a refeição, os urubus contam com olfato e visão apurados. São capazes de ver um bicho morto a 3 mil metros de altura e de sentir o cheiro da carniça a 50 quilômetros de distância. Aí, ficam voando em círculos e planando até terem certeza de que o local está seguro para pousarem e se alimentarem com calma! O hábito de comer carniça pode ser bem nojento, mas é importante para a natureza. Ao ingerir restos de outros bichos, ele elimina do meio ambiente a matéria orgânica em decomposição e ajuda a evitar doenças em humanos.
Bicho esquisito
Como não consegue transpirar, o urubu usa uma estratégia bem nojenta para evitar que a temperatura do corpo suba muito. Ele faz coco e xixi nas próprias penas (eca!). O cheiro fedorento também ajuda a afastar os predadores. Quando estão no chão e se sentem ameaçados, eles vomitam para perder peso e alçar voo mais rápido!
Ave faxineira
Os urubus vivem até 16 anos e podem ser encontrados em florestas e desertos de quase todo o mundo. Hoje eles também moram nas cidades e, com certeza, você já deve ter visto um voando por aí. Nesses locais, eles fuçam o lixo e comem restos de comida. E, em vez de árvores, constroem o ninho no alto dos prédios.
Na hora da fome
Ao contrário das aves de rapina, como as águias, o urubu tem garras tão pequenas que não servem para caçar. Por isso, ele precisa comer animais atacados e mortos por outros predadores. Isso não quer dizer que ele não goste de comida fresca. Ao avistar ninhos descuidados, ele não hesita em comer os filhotes ou os ovos. Se faltar carne fresca ou podre, ele sai em busca de sementes e frutas.

 Você sabia que:
  • O urubu é mais limpo do que um rato e não transmite doenças? O suco gástrico da ave é tão forte, que mata todas as bactérias dos alimentos podres que ele come.
  • Este bicho tem um hábito bem esquisito para arrumar namorada? O macho vomita o que come e dá à fêmea para provar que gosta muito dela!
  • Os urubus não têm penas na cabeça? Do contrário, elas ficariam sujas de sangue e atrairiam insetos, causando doenças no animal.
Consultoria: Guilherme Domenichelli, biólogo, apresentador dos programas Como Cuidar do seu Melhor Amigo e Passeio Animal (TV Rá Tim Bum) e autor do livro Girafa tem Torcicolo?
Imagem: Google

 ____________________________________________________________________________________________

 O peixe de quatros olhos



O tralhoto (Anableps anableps), também chamado carinhosamente de "quatro-olhos", é um peixe originário das Américas Central e do Sul - onde vive em águas quentes e levemente salobras, com pH alcalino, como as molinésias - de médio-grande porte, comprido e meio achatado, cinza com o ventre claro, com gonopódio (os machos), sempre nadando rente à superfície d'água e que tem uma peculiaridade rara: seus dois olhos estão posicionados acima da cabeça e têm a retina bipartida, servindo tanto à visão subaquática quanto fora d´água, e muitos pesquisadores acreditam que ele pode enxergar os dois ambientes simultaneamente. Eles são grandes saltadores e também podem sobreviver por curtos períodos fora d'água, embora não sejam adaptados para a vida em terra. Alimentam-se de uma vasta gama de animais (insetos, etc...) abaixo ou acima d'água.
País de origem: Águas salobras e marinhas do sul o México e América do Sul.

 Comprimento: 30 cm

Reprodução: vivíparo

Água: alcalina com um pouco de sal (7.2 a 7,5),

Temperatura: 24 a 28c.

Aquário: médios e grandes

Comportamento: são excelentes saltadores e vivem também em água salgada.

Alimentação: insetos, peixinhos, patês, aceita bem flocos (onívoro). alconBASIC, alconSHRIMP, Blood Worms F.D:, Tubifex F.D.

               O gênero Anableps inclui três espécies popularmente conhecidas como tralhotos ou peixes-de-quatro-olhos, assim chamados por terem os olhos elevados acima do topo da cabeça e divididos horizontalmente por uma membrana, permitindo-lhes enxergar acima e abaixo d’água (Bone et al., 1995; Miller, 1979; Santos, 1987).
As três espécies de Anableps são: A. dowi (costa do Pacífico), que ocorre do sudeste do México até a Guatemala, e A. anableps e A. microlepis ambas da parte leste da América do Sul, da Venezuela à costa do Pará (Baughman, 1947; Burns & Flores, 1981; Ghedotti, 1998; Knight et al., 1985; Parenti, 1981).

Melhores informações podem ser encontradas nos trabalho abaixos:





 Ameaças a existência do boto na Amazônia

O folclore amazônico conta que, nas noites quentes de junho, o boto cor-de-rosa emerge faceiro dos rios na forma de um elegante rapaz. Vestindo trajes sociais e um chapéu branco enorme (para disfarçar o narigão), sai em busca de senhoritas indefesas. Seu toque galanteador é implacável. Ele seduz as jovens e as convence a acompanhá-lo num passeio até o fundo do rio. Ali, o boto costuma engravidá-las.
Para quem vê de fora, é só uma lenda presente no imaginário popular. Para quem mora na região Norte, o boto cor-de-rosa é realmente um inimigo. Não só porque “tira a virgindade” das moçoilas. Ele também é acusado de ser um entrave à pesca, uma das principais atividades comerciais da região. Os pescadores dizem que esta espécie específica de boto (Inia geoffrensis), o maior dos golfinhos de água doce do mundo, ajuda a soltar os peixes das armadilhas. E ainda estraga as redes de trabalho.
Esse pensamento arraigado está ameaçando a existência do boto cor-de-rosa, segundo um estudo da Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA), com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. A população da espécie corre risco de sofrer uma drástica redução nos próximos anos, devido aos impactos da pesca.
A associação pesquisou a interação de duas espécies com a pesca na região do Médio Solimões, no Amazonas: do boto cor-de-rosa e do tucuxi (Sotalia fluviatilis), aquele semelhante ao golfinho do mar. A situação do tucuxi, diz o estudo, não preocupa. As estimativas de mortalidade ainda estão abaixo do nível definido como sustentável. Mas a perspectiva para o boto cor-de-rosa não é nada boa. Cerca de 360 animais são mortos todos os anos. A média é pelo menos seis vezes acima do limite considerado razoável para não haver redução populacional.
Embora as duas espécies se enrosquem acidentalmente nas redes de pesca, só o boto cor-de-rosa morre depois da captura. Bem quistos pelos pescadores, os tucuxis geralmente são soltos nos rios – e conseguem se salvar. “O boto cor-de-rosa poderia facilmente ser libertado sem maiores danos quando emalhado em uma rede”, afirma Sannie Muniz Brum, responsável técnica pelo projeto. “Mas a antipatia que este golfinho provoca nos pescadores é um grande empecilho para seu salvamento”.
O boto cor-de-rosa sofre com outro tipo de pressão: a pesca do piracatinga (Calophysus macropterus), um peixe muito apreciado na culinária colombiana. A carne do golfinho é usada como isca para facilitar a captura do peixe. “O projeto estudou áreas em três colônias específicas, mas tanto a pesca quanto a captura com isca ocorrem em muitas localidades da Amazônia”, diz Sannie.
Há alguns caminhos para reduzir a mortalidade. Desde os mais óbvios, como ações de educação ambiental, ecoturismo e a criação de regras de manejo pesqueiro. Até os mais sofisticados, como um fundo para compensar os prejuízos financeiros causados pelos golfinhos aos pescadores.  A associação começa a trabalhar com parte deles. “As comunidades que integram o projeto estão mais conscientes de sua relação com os recursos naturais”, afirma Sannie.
(Aline Ribeiro)

 http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2011/09/02/pesca-ameaca-populacao-de-boto-cor-de-rosa/



 


As plantas medicinais

 As plantas medicinais são usadas tradicionalmente em nosso país e em várias partes do mundo. Seu uso andou esquecido depois da década de 50, com o crescimento da indústria farmacêutica e com o desinteresse das novas gerações em aprender através da tradição oral. Porém nas ultimas décadas, com a maior preocupação com a qualidade de vida e busca de medicamentos menos agressivos, o uso das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos voltaram a crescer. Aliados importantes foram as pesquisas e as comprovações científicas da eficácia desta terapêutica.

Dados fornecidos pela Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (ABIFISA), mostram que em 2011 o setor teve um crescimento de 25% em relação ao ano anterior.

A própria indústria farmacêutica está bem interessada neste mercado. E tem medicamentos fitoterápicos que comemoram um crescimento de 44%. Mais suaves e sem tantos efeitos colaterais, os fitoterápicos são uma opção segura hoje em dia.

Medicamentos fitoterápicos podem ser usados desde a planta fresca, a planta seca, também denominada de droga vegetal, até medicamentos manipulados ou industrializados. O maior problema do uso das plantas medicinais frescas é sua identificação correta. O número muito grande de nomes populares, que variam de região para região, pode causar muita confusão e como algumas plantas são tóxicas, estas podem causar efeitos indesejáveis.

As plantas secas também podem causar o mesmo problema quando identificadas incorretamente. Quando compradas com o nome popular, nunca se sabe ao certo qual planta se está adquirindo, por isto a importância de comprar em lugares que tenham fornecedores de confiança. A Anvisa em uma resolução (RDC-10, de 9 de março de 2010), publicou um número de 66 plantas medicinais (drogas vegetais), seus nomes populares, nomes científicos, e seus usos; e determinou como devem ser os rótulos das mesmas. Veja mais informações em www.brasilsus.com.br/legislacoes/rdc/103202-10.

Outro problema do uso das plantas medicinais é a forma de preparo e uso, a maioria das pessoas erra na quantidade e na forma de preparo, que pode comprometer o resultado ou causar efeitos indesejados.

Quando bem usadas, começando com a identificação correta e seguindo com o preparo preciso, as plantas medicinais são ótimas opções para os mais diversos sintomas. O ideal é procurar um profissional que tenha conhecimento em fitoterapia e que possa orientar corretamente.

Elizabeth Carvalho





As Primeiras Intervenções do Homem no Meio Ambiente

A vida do Homem Primitivo não era nada fácil...no início, tudo era músculos...mas depois...a inteligência começou a dominar e criar meios de explorar tudo o que havia ao seu alcance para facilitar a sua vida...vamos descobrir como começou o uso e abuso dos recursos naturais  do Planeta pelo Homem.

O Homem Primitivo possuía músculos muito desenvolvidos, capazes de dar origem a uma força notável. Assim, ele era suficientemente forte para quebrar o galho de uma árvore e reduzi-lo ao tamanho desejado, mas não podia executar este trabalho apenas com as mãos, com as unhas e com os dentes. Necessitava de algo mais resistente, que tivesse um lado cortante e afiado: um machado ou uma serra, por exemplo. Ele possuía a força necessária para quebrar uma pedra, porém, se o tentasse fazer com os punhos, machucaria as mãos. Precisava, portanto, de um martelo. Podia ferir um veado com um pedaço de madeira pontuda, porém este
animal era muito veloz para ser alcançado. Daí, a necessidade de uma arma que pudesse atingi-lo de longe: uma flecha e um arco.

O Homem precisava, então, de instrumentos e utensílios que foram construídos pouco a pouco. Esta foi a primeira atividade que o distinguiu dos outros animais.

A fim de se defender dos inimigos e de aperfeiçoar seus instrumentos o Homem reuniu-se em tribos.

Utilizando-se a princípio de madeira e de pedras, depois de ossos, pele e nervos de animais, ele fabricou, gradualmente, inúmeros objetos que serviram como instrumentos de defesa, como armas nas caçadas e como ferramentas na fabricação de abrigos. E cada utensílio inventado permitia-lhe aperfeiçoar os demais.

Do simples bastão, usado nos primeiros tempos, o Homem chegou a fabricar a enxada e desta partiu para a invenção do arado. O arado foi, certamente, a invenção mais importante para a agricultura. A observação de que a força dos animais podia ser usada na tração foi de grande utilidade para o Homem.

O arado foi aperfeiçoado mais uma vez e passou a ser puxado por bois, facilitando o cultivo de maiores extensões de terra. Era um arado muito simples, feito com galhos bifurcados, aos quais o Homem acrescentou, posteriormente, uma pedra triangular e afiada na ponta. Com o tempo, outras invenções aumentaram a exploração do meio
ambiente. Assim, ele pôde pescar de maneira mais eficiente, pôde arar e semear a terra, pôde aproveitar fibras vegetais, obtendo delas fios e cordas e fabricando também alguns tecidos rústicos.

Fonte:
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/as-primeiras-intervencoes-do-homem-no-meio-ambiente.html

Postagens mais visitadas deste blog

Flores da Amazônia

FRUTAS DO PARÁ

FUNÇÕES AMBIENTAIS DAS MACRÓFITAS AQUÁTICAS.